Caqui Fuyu
Você sabia que o termo caqui é uma derivação do nome em japonês “kaki”, como a fruta é conhecida por lá? Já na Europa, ele é chamado de “dióspiro”, termo de origem grega que significa “alimento de Zeus”.
Oriundo da China e Japão, o caqui (Diospyrus kaki) chegou ao Brasil com a leva de imigrantes japoneses no final do século XIX, encontrando, no Sul e Sudeste do país, solo e clima (subtropical e temperado) favoráveis ao seu cultivo. No Japão, estão catalogadas mais de 800 variedades da fruta, mas por aqui os tipos rama forte, fuyu, goimbo e kyoto são os mais populares.
Formado por bagas grandes e de cor alaranjada, o caqui fuyu é rico em água, vitamina A, B1, B2, C, potássio e fibras que fazem bem para a visão, cabelos e diminuem o envelhecimento precoce do organismo. A fruta também é rica em carotenóides, o que a qualifica como um funcional anticancerígeno. Além disso, auxilia no combate à prisão de ventre e controle do colesterol. No entanto é preciso ter cuidado quanto ao consumo da fruta, principalmente pelos diabéticos, por conter altos índices de açúcar.
Habitualmente, o caqui fuyu é consumido cru, mas também se torna a estrela em diversas receitas como sorvetes, geleias e sucos. Para comê-los o ano inteiro, os japoneses fazem as tão famosas passas de caqui conhecidas como “hoshigaki” (confira o preparo aqui).
Apesar de firme, o caqui fuyu é delicado e deve ser embalado com muito cuidado. O ideal é mantê-lo em geladeira de 3 a 5 dias quando maduro, mas caso a fruta ainda esteja verde, ela deve ser guardada em local fresco e seco, em temperatura ambiente, podendo ser em uma fruteira.
Agora é só aproveitar a temporada dessa deliciosa fruta cheia de curiosidades e se aventurar em novos sabores!
Karla Cunha.